Resumo: O presente trabalho analisa o setor de saúde suplementar e os custos políticos gerados pelo processo de regulação do setor para as operadoras de planos de saúde. Os custos políticos analisados são aqueles incorridos em conseqüência da ação de agentes externos a empresa. O governo controla todas as ações do mercado de saúde suplementar, através de fiscalização direta da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Esta pesquisa, que analisa o eixo social da regulação, tem por objetivo identificar se a Resolução Normativa 167 gerou custos para as Operadoras de Planos de Saúde e possibilitará que o governo, as empresas atingidas e a própria sociedade conheçam os custos incorridos em função do cumprimento da RN 167. A amostra deste estudo é constituída de 50 cooperativas médicas, UNIMEDs, distribuídas nas 5 regiões brasileiras. O questionamento básico que norteou o estudo consiste em analisar a evolução dos custos assistenciais, o número de beneficiários e o custo médio por usuário no período compreendido entre 2007 e 2008. Os resultados desta investigação determinam a existência de maiores custos assistências em 2008, e que tais custos são fruto da ampliação do rol de procedimentos e eventos em saúde. |