Resumo: A crescente utilização de instrumentos financeiros derivativos torna oportuna a investigação da extensão da adoção do hedge accounting. Portanto, o presente estudo tem como objetivo analisar qual o nível de adesão do hedge accounting pelas empresas brasileiras listadas na BM&FBovespa, que integram o IBrx-100. Para tanto, foi realizada uma análise de conteúdo das notas explicativas consolidadas das companhias que possuíam ações na carteira teórica IBrx-100, que representa as 100 ações mais líquidas negociadas na BM&FBovespa; tendo como propósito a avaliação específica dos seguintes aspectos: a) a empresa informou ou não a utilização de hedge contábil, b) qual a natureza da operação que está sendo objeto de hedge, c) a entidade designou, ou não, no período analisado pelo menos uma operação de hedge accounting, d) qual a relação de hedge, e) foi ou não divulgada a efetividade das operações de hedge, f) qual a metodologia de cálculo da efetividade. De tal modo, pode ser observado que, das 81 companhias abertas analisadas, 71,60% declararam possuir operações de hedge. Dessas, apenas 29,31% divulgaram ter designado ao menos uma de suas operações com derivativos como hedge accounting. Ademais, apenas 2 empresas das 58 companhias que possuem operações de hedge evidenciaram informações sobre a metodologia de cálculo da efetividade do hedge.
Palavras-chave: Hedge Accounting; Instrumentos Financeiros Derivativos; Evidenciação.
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