Resumo: A busca pela convergência dos relatórios financeiros de empresas globais é o objetivo da contabilidade internacional, e esta padronização levaria à tomada de decisão mais eficaz por parte dos investidores quanto ao destino de seus recursos financeiros. Neste sentido, para convergir as práticas globais relacionadas à indústria extrativista, o IASB – entidade encarregada de coordenar este esforço – emitiu o IFRS 6, voltado para as atividades de exploração e avaliação neste setor. Diante do exposto, o presente artigo objetivou verificar como as empresas abertas nacionais do segmento extrativista tratam os seus custos de exploração, mediante a realização de uma pesquisa descritiva alicerçada na análise dos documentos contábeis das empresas cujo core business englobasse a prática extrativista (atividade relacionada ao petróleo, gás e mineração). Verificou-se que esta análise aplicou-se apenas para a Petrobras e a OGX, grandes empresas do setor petrolífero nacional, e que ambas contabilizam seus custos de avaliação e exploração de maneira semelhante, adotando o Método dos Esforços Bem Sucedidos, método o qual está mais alinhado à teoria contábil, ao admitir unicamente a imobilização dos custos de ativos que possuam benefícios futuros relacionados, diferentemente do que orienta o Método dos Custos Totais, que permite a imobilização dos custos de avaliação e exploração mesmo que o projeto se mostre economicamente inviável. |