Resumo: As empresas brasileiras e espanholas foram afetadas pelo incremento da competitividade proporcionado pela globalização. No setor têxtil, a exigência da globalização para sobrevivência e crescimento das empresas foi a realização de investimentos e reestruturação para incremento em suas atividades objetivando torná-las competitivas. Neste contexto, a estrutura de capital torna-se relevante, referindo-se a como as empresas financiam os seus ativos, utilizando-se de diversas abordagens a fim de explicar as variáveis explicativas da estrutura de capital e da determinação de uma estrutura de capital ótima. As variáveis utilizadas para a análise da estrutura de capital, utilizadas neste trabalho foram as indicadas por Nakamura et al. (2007, p. 12) e Valle e Albanez (2009). A amostra é constituída oito empresas brasileiras e de seis empresas espanholas. Os dados foram obtidos na Comissão de Valores Mobiliários de Brasil e Espanha (CVM no Brasil e CNVM na Espanha). O período analisado foi de 2006 a 2010. As ferramentas utilizadas foram: Teste Wilcoxon, Teste Mann Whitney, Regressão e Teste de Kruskal-Wallis. Os resultados são de que apesar da lucratividade das empresas brasileiras apresentarem maior coeficiente de variação do que as empresas espanholas, o que quer dizer maior instabilidade (maiores riscos), estatisticamente não se confirmou diferenças nos indicadores ‘ROA’, ‘ROE’ e ‘ROAP’. |