Resumo: O tema estrutura de capital ainda permanece bastante controverso desde a publicação da obra de Modigliani e Miller em 1958, onde os autores expunham que em determinado ambiente, a forma com que as empresas se financiavam era irrelevante sob a ótica da maximização do valor da organização. As evidências empíricas posteriores apontaram que as organizações não definiam suas fontes de financiamento de forma aleatória e que existiam alguns atributos que mantinham estreita relação com o nível de endividamento. Este artigo analisa a estrutura de capital das maiores companhias de capital aberto e fechado brasileiras, no período de 2008 a 2010, enfocando o atributo rentabilidade como variável determinante do endividamento segundo a literatura em finanças. Quanto à metodologia classifica-se em uma pesquisa descritiva, de natureza quantitativa e com base documental. A amostra foi extraída do banco de dados da Fipecafi e compreendeu as 500 maiores companhias abertas e fechadas, segundo critério das vendas, que atuam no mercado brasileiro entre os anos de 2008 a 2010. A técnica estatística utilizada na análise dos dados é a regressão linear, baseada no método de mínimos quadrados. Os resultados demonstram uma relação positiva e não significativa entre o endividamento de curto prazo e a rentabilidade, entretanto, com relação às variáveis de longo prazo e total os resultados indicaram a existência de relação significativa e negativa. |