Resumo: As Instituições Financeiras brasileiras tiveram que disponibilizar suas demonstrações financeiras do ano 2010 tanto de acordo com as normas nacionais como de acordo com as internacionais. Uma das mudanças entre as normas é a aplicação do valor justo para a mensuração de itens constantes nos investimentos financeiros, sendo eles instrumentos financeiros e derivativos. O presente estudo busca identificar a presença ou não de conservadorismo da normatização nacional em relação a internacional, nos investimentos financeiros dos maiores bancos nacionais. Para obter tal resultado, foi utilizada a metodologia adaptada de Weetman et al (1998). Os cálculos demonstram qual normatização é mais conservadora para itens dos quais possuem a mesma base de mensuração, porém com dois critérios distintos, neste caso a normatização nacional e as IFRS. A pesquisa é classificada como empírico-analítica. Os resultados demonstraram que a normatização brasileira, para a amostra estudada e para operações que envolvem instrumentos financeiros e derivativos, é mais conservadora que a normatização internacional a um nível de 5,6%, isto é, os ativos estudados são menores na divulgação baseada nos BRGAAPs em comparação com as IFRS. |