Resumo: Este trabalho teve por objetivo identificar quais as empresas que foram excluídas da carteira que compõe o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BMF&Bovespa e analisar quais os motivos que as tornaram inaptas para se manterem nesse grupo. Esta pesquisa é de natureza indutiva e exploratória e baseia-se no seguinte questionamento: Quais os motivos que levaram a exclusão das empresas na lista do ISE? Através de uma metodologia de pesquisa e mapeamento, este estudo comparou as empresas que compunham essa carteira desde o seu início até 2012 e, por não haver uma divulgação formal por parte do próprio ISE sobre os motivos reais da exclusão, investigou-se as prováveis razões nas demonstrações contábeis dessas empresas, em notícias em geral e nos conteúdos e pesos dos questionários do ISE que sofreram mudanças nesse período. A justificativa para a realização desse estudo é enfatizar a importância de práticas sustentáveis no processo de decisão das empresas, que resultam em maiores vantagens, seja na melhoria de sua imagem ou sua situação financeira. Os resultados obtidos identificaram 34 empresas excluídas desde o início da carteira em 2005 até 2012, algumas retornaram à carteira (Copel), outras foram excluídas novamente (Weg) e os motivos giraram em torno do descumprimento de padrões ambientais (Petrobrás), em virtude de fusões e aquisições (Itaú e Unibanco, Sadia e Perdigão), devido a mudanças nas regras seleção do ISE (mudanças climáticas e ISO 26.000), por não se enquadrarem entre as 200 ações mais negociadas ou participarem de no mínimo 50% dos pregões (TAM, GOL) ou simplesmente pelo aumento da competitividade da carteira que limita a 40 empresas. |