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Anais do XI Congresso USP de Iniciação Científica em Contabilidade
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RESUMO DO TRABALHO |
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Código: 464 |
Área Temática: Área III: Contabilidade Financeira |
Título: Retrospectiva dos Treze anos do Congresso USP de Controladoria e Contabilidade: Perfil dos Congressistas na Produção Científica em Contabilidade Financeira, por meio de Redes de Colaboração. |
Resumo: Propsito do Trabalho: A contribui��o da produ��o cient�fica reside basicamente no aumento da qualidade do conhecimento gerado, por isso esta an�lise busca fornecer um mapeamento, sobre o que tem sido pesquisado e publicado sobre Contabilidade Financeira no Congresso USP de Controladoria e Contabilidade por meio de redes de colabora��o, tornando assim o tema relevante, pois possibilita a realiza��o de pesquisas futuras relacionadas ao conte�do. Este estudo visa entender as redes de colabora��o no �mbito da produ��o cient�fica, buscando quantificar a troca de informa��es e a constru��o do conhecimento cient�fico no �mbito das ci�ncias sociais aplicadas. Neste contexto destacam-se os estudos realizados por Splitter; Rosa; Borba (2012), Ara�jo e Alvarenga (2011), Espejo et al. (2009), Leite Filho e Siqueira (2007), Laband e Tollison (2000). Por�m, esta pesquisa diferencia-se das demais ao proporcionar, por meio de redes de colabora��o, uma vis�o panor�mica acerca da produ��o cient�fica publicada no Congresso USP de Controladoria e Contabilidade nos anos de 2001 a 2013 em rela��o � contabilidade financeira.
Nessa perspectiva, com o intuito de investigar a produ��o cient�fica e as redes de colabora��o o estudo pretende-se responder a seguinte quest�o de pesquisa: �Em uma retrospectiva dos treze anos do Congresso USP de Controladoria e Contabilidade qual o perfil dos congressistas sob a abordagem de redes de colabora��o na produ��o cientifica em Contabilidade Financeira?�. Para responder a tal questionamento, o presente artigo tem como objetivo mapear as redes de colabora��o cient�fica, identificar, descrever e analisar o perfil dos congressistas sob a abordagem de redes de colabora��o em Contabilidade Financeira, publicados no Congresso USP de Controladoria e Contabilidade,
Base da plataforma terica: A Contabilidade Financeira surgiu em meados do s�culo XX, sendo caracterizada por uma express�o t�cnica aplicada por meio de teorias da contabilidade, com o objetivo de gerar informa��es para elabora��o de demonstra��es cont�beis das entidades, apurando o resultado de determinado per�odo para o controle e aux�lio da gest�o, essas demonstra��es s�o: Balan�o Patrimonial, Demonstra��o de Resultados e Demonstra��o dos Fluxos de Caixa, suas informa��es s�o geradas para usu�rios externos, de modo a facilitar o conhecimento e a an�lise financeira da companhia (LOPES, 2002).As principais refer�ncias conceituais em termos de defini��o dos objetivos da Contabilidade Financeira prov�m dos �rg�os reguladores, em especial, International Accounting Standard Board (IASB), em n�vel mundial, Financial Accounting Standard Board (FASB), no ambiente norte- americano, e Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM), quando trata-se do Brasil. Assim, algumas pesquisas t�m sido realizadas por meio de redes no �mbito da produ��o cient�fica. Dentre os estudos nacionais podem-se mencionar os realizados por Maia e Caregnato (2008) e Espejo et al. (2009).Os primeiros registros de co autoria s�o datados em 1939, com a produ��o de uma equipe de pesquisadores composta predominantemente de matem�ticos franceses, mas foi ap�s a Segunda Guerra Mundial que a co autoria ganhou for�a, seu desenvolvimento foi alcan�ado na sociedade p�s-moderna, em que passou a ser mais comum (MEADOWS, 1999).Para Hudson (1996), a rede de colabora��o envolve a participa��o de dois ou mais autores na produ��o de um estudo, proporcionando um resultado superior em termos de qualidade e quantidade, comparando-se aos resultados decorrentes de esfor�os individuais.
Olmeda-G�mez et al. (2009, p. 84), salientam que �a colabora��o cient�fica � um dos mecanismos sociais chaves na pesquisa contempor�nea�, podendo ser considerada como aliada, na medida em que traz benef�cios.
Segundo Acedo et al. (2006), nas �ltimas d�cadas verificou-se um incremento na propor��o de artigos em co autoria, originalmente e mais intensamente nas Ci�ncias Sociais. Olmeda-G�mez et al. (2009) ainda completa que, analisar a colabora��o cient�fica de um ponto de vista estrutural significa compreender a topologia e as leis que regulam a din�mica existente na forma��o e na manuten��o das redes de colabora��o entre pesquisadores.
Acedo et al. (2006), afirma que o crescimento de publica��es nesta �rea esta ligado ao maior n�vel de especializa��o na ci�ncia e maior quantidade de pesquisadores, o que aumenta a probabilidade de encontrar-se colaboradores com os mesmos interesse de pesquisa; incremento das formas de comunica��o entre pesquisadores separados geograficamente.
De forma adicional, Acedo et al. (2006) apontam tamb�m que os fatores que podem contribuir para este crescimento, especificamente, em algumas �reas do conhecimento. Por exemplo, aquelas que utilizam m�todos de pesquisa ou t�cnicas de an�lise mais sofisticadas; as que s�o mais propensas � intera��o entre pesquisadores de diferentes campos do conhecimento; ou ainda as �reas em que � comum a forma��o de grupos de pesquisa.
A rede tem sido vista como uma pr�tica que facilita a divis�o do trabalho, principalmente no que se refere � redu��o de custos de alguns equipamentos ou softwares para an�lise de dados, e ao est�mulo � multidisciplinaridade assim como no aux�lio � resolu��o de complexos problemas de pesquisa (LETA; CRUZ, 2003). Beaver (1966) relata que a maior parte das colabora��es em pesquisa inicia-se com rela��es informais.
Mtodo de investigao: Quanto ao objetivo, � pesquisa caracteriza-se como descritiva, pois foi realizada para identificar a forma��o das redes de colabora��o na produ��o cient�fica nos anos de 2001-2013 do Congresso USP de Controladoria de Contabilidade. De acordo com Gil (2002, p.42) �as pesquisas descritivas tem por objetivo primordial a descri��o das caracter�sticas de determinada popula��o ou fen�meno ou, ent�o, o estabelecimento de rela��es entre vari�veis�.
No que se refere � abordagem do problema, esta pesquisa caracteriza-se como quantitativa, pois os estudos de redes s�o considerados uma t�cnica de medi��o dos �ndices de produ��o do conhecimento cient�fico. Por meio da aplica��o de t�cnicas matem�ticas e estat�sticas para descrever, quantificar e prognosticar aspectos bibliogr�ficos de comunica��o escrita. Segundo Beuren (2010), a pesquisa quantitativa descreve a complexidade de qualquer problema, analisando a intera��o de certas vari�veis, compreendendo e classificando processos din�micos e contribuindo para as mudan�as em maior n�vel de profundidade.
Esta abordagem tem o entendimento de estrat�gia de investiga��o, que procuram consolidar procedimentos, por meio de indicadores do funcionamento de estruturas sociais. A investiga��o est� ligada ao entendimento de estrat�gias de investiga��o que partilham determinadas caracter�sticas, como: quest�es de investiga��o e compreens�o dos comportamentos (SILVA, 2010).Quanto aos procedimentos, a pesquisa se caracteriza como bibliogr�fica. De acordo com Gil (2010), a pesquisa bibliogr�fica � aquela que se utiliza do material j� publicado, que at� pouco tempo se restringia a material impresso, mas devido aos novos formatos de informa��o estas pesquisas passaram a incluir fontes como discos, CDs, fitas magn�ticas e Internet. Sendo que �uma pesquisa bibliogr�fica procura explicar e discutir um assunto, tema ou problema com base em refer�ncias publicadas em livros, peri�dicos, revistas, enciclop�dias, dicion�rios, jornais, sites, CDs, anais de congresso, etc.� (MARTINS; THE�PHILO, 2009, p. 54).A coleta dos dados foi realizada por meio de pesquisa nos CD-ROMs do Congresso USP e no site do Congresso nos anos de 2001 a 2013, selecionando os artigos com �reas tem�ticas em Contabilidade Financeira que continham no t�tulo, no resumo ou nas palavras-chave a palavra: Contabilidade Financeira, totalizando 42 artigos selecionados.
Resultados, concluses e suas implicaes: Na descri��o e an�lise dos dados coletados evidencia-se a evolu��o e o perfil dos autores na produ��o cient�fica pelo Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, por meio da analise de 42 artigos da �rea de Contabilidade Financeira, sendo que houve problema de exibi��o com um artigo o qual foi retirado da pesquisa. Por fim, a rede de pesquisa formada pelos 88 autores, dentre eles coincidiu que tr�s autores publicaram artigos em anos distintos e cinco autores n�o possuem cadastro de seu curr�culo na Plataforma Lattes, sendo assim foram analisados 41 artigos e 80 autores selecionados no ano de 2001-2013.
Com rela��o aos autores, procedeu-se a classifica��o por ve�culo declarado pelos autores, nos artigos e as analises mostraram que 86% dos trabalhos foram elaborados a partir do esfor�o conjunto de autores. Por sua vez, 14% s�o trabalhos de autoria individual (Tabela 1).
Na tabela 1 foram utilizados os dados com a inclus�o de 88 autores, por�m 3 desses autores tiveram publica��es em anos distintos e 5 n�o possuem curr�culo Lattes sendo assim o n�mero total de autores ultrapassar� a margem de 80 autores, j� que neste m�todo de an�lise est� sendo abordado o n�mero dos autores por artigo e o fato de seus autores repetiram n�o tem relev�ncia no momento. Quanto ao g�nero dos autores, verificou-se predomin�ncia de autores do sexo masculino na produ��o de artigos da Contabilidade Financeira publicados no Congresso USP de Controladoria e Contabilidade nos anos de 2001 a 2013, totalizando 76% dos autores.Aproximadamente 64% dos autores dos artigos apresentados no Congresso USP de Controladoria e Contabilidade nos anos de 2001 a 2013, encontram-se at� o �ltimo momento de atualiza��o de seus respectivos curr�culos Lattes, com um grau de doutor e aproximadamente 89% com grau de Mestre.
Decorrente da rede de co autoria verificou-se que a institui��o que mais apresenta liga��es diretas na rede � a Universidade de S�o Paulo (USP) apresentando 20% de suas produ��es entre os anos de 2001-2013. De maneira geral, os dados tamb�m revelaram ind�cios da exist�ncia de concentra��o de autoria vinculada a poucas institui��es que apresentaram as mais altas frequ�ncias relativas nos ve�culos de publica��o estudados, em especial a Universidade de S�o Paulo (USP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Funda��o Instituto de Pesquisas Cont�beis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI), Universidade de Bras�lia (UNB), Funda��o Escola de Com�rcio �lvares Penteado (FECAP), Universidade Federal de Lavras (UFLA), Pontif�cia Universidade Cat�lica do Rio de Janeiro (PUC-RIO), Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE) e Universidade Federal do Cear� (UFC). apresenta as redes de colabora��o das institui��es na qual os 85 autores pesquisados t�m v�nculo atualmente sendo que autores que fizeram artigos em conjunto e ambos fazem parte do corpo docente da mesma institui��o, esta n�o foi considerada. A Universidade de S�o Paulo (USP) e a Funda��o Escola de Com�rcio �lvares Penteado (FECAP) apresentaram destaque por conter o mesmo n�mero de la�os (6 la�os), diferentemente da Figura 2 que consta que a USP foi a que apresentou maior percentual no n�mero de artigos publicados. H� essa diferen�a, pois na figura 2 foram considerados todos os autores que t�m v�nculo com a USP e na figura 3, apenas os autores que tamb�m t�m v�nculo com a USP, mas ao mesmo tempo em que fizeram artigo em conjunto desta forma, os autores que fizeram artigos individuais n�o compareceram na rede.Na Figura 4 foram analisados os autores que publicaram artigos entre os anos de 2001 e 2013, totalizando 85 autores, para em seguida serem montadas as redes de colabora��o. Verifica-se que BRAGA, J. P., MARQUES, JAVC e MACEDO, M. A. S. foram os que apresentaram destaque no Congresso USP de Controladoria e Contabilidade (2001 � 2013) por terem liga��o com mais de um artigo (2 la�os), desta forma, assumindo como autores centrais.
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