Durante a segunda metade do século passado, as empresas brasileiras conviveram com o aumento sucessivo e inercial de preços e os gestores e profissionais tiveram que aprender a lidar a inflação. Nesses primeiros anos deste novo século, o brasileiro readquiriu a noção de preços e está desenvolvendo a percepção de taxa de juros. A próxima tendência, segundo estes autores, é a noção de risco e acredita-se que a pupulação brasileira irá distinguir, naturalmente, os níveis de risco de cada atividade empresarial ou de uma determinada empresa. Assim sendo, as análises contábeis e financeiras irão privilegiar não apenas relatórios em moeda constante ou taxas de retorno de investimento reais, mas cada qual nos seus respectivos níveis de juros. Este artigo tem por objetivo refletir sobre o ambiente das pequenas empresas que apresentam uma dificuldade adicional; além de não negociarem suas ações em bolsa de valores, muitas vezes, não dispõem nem mesmo de relatórios contábeis apropriados. Para isso, aplicou-se o método balanço perguntado sobre uma amostra significativa de empresas e, como hipótese, supôs-se que a dispersão em torno de suas receitas de faturamento pudesse expressar os níveis de risco. |