RESUMO
Código: 435
Área Temática: Controladoria e Contabilidade Gerencial

 

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Teoria das Restrições e Decisões de Longo Prazo: Caminho Para A Convergência
 
Advogam os críticos da Teoria das Restrições (TOC – Theory of Constraints) que ela é orientada para o curto prazo, sendo sua lógica factível em condições fixas de recursos, ou seja, quando as despesas e custos para o próximo período já foram estipulados e os preços definidos. Nessa disposição, esse artigo tem por objetivo investigar se o modelo de decisão da TOC pode ser usado como orientador das decisões a longo prazo. Para identificar as restrições e decidir como explorá-las, comumente os artigos científicos e manuais sobre a TOC baseiam-se em quantidades fixas de demanda. Entretanto, como será apresentado no presente trabalho, caso a demanda usada para identificar as restrições não se efetive, um recurso que não foi considerado restrição pode torna a sê-lo, e vice-versa. A conclusão dessa consideração diz que os gestores devem conhecer a probabilidade de um recurso torna-se restrição no futuro e assim, alocar recursos para aumentar a sua capacidade. Em termos metodológicos usou-se uma pesquisa descritiva do tipo quantitativa, procedendo assim, uma revisão da literatura sobre a TOC e aplicação da Simulação de Monte Carlo em um exemplo prático desenvolvido com fins demonstrar os argumentos levantados. Devido à existência de diferentes probabilidades de recursos não-restrição tornar a sê-los e de recursos com restrição de capacidade tornar a ser recursos não-restrição, conclui-se que o modelo de decisão da TOC sob condições de variabilidade da demanda torna-se um eficiente orientador para as decisões de longo prazo.