RESUMO
Código: 228
Área Temática: Contabilidade Aplicada para Usuários Externos

 

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Um Estudo Empírico Sobre O Ebitda Como Representação do Fluxo de Caixa Operacional – Estudo em Emresas Brasileiras
 
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é uma valiosa ferramenta para analisar os efeitos das atividades operacionais, de investimento e de financiamento no fluxo de caixa de um determinado período. A divulgação dessa demonstração contábil não é obrigatória no Brasil. O Fluxo de Caixa Operacional (FCO) é amplamente utilizado pelos usuários da contabilidade para fins de avaliação do desempenho de uma companhia. Este estudo avalia a adequação de uma técnica existente para estimar o FCO: o EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization), por vezes traduzida para a sigla LAJIDA (Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização). Inicialmente, relaciona essa medida estimada a argumentos lógicos para avaliar conceitualmente se o EBITDA pode ser uma aproximação razoável do FCO extraído da DFC. Posteriormente, da base de dados da FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), são verificadas as empresas do mercado brasileiro que espontaneamente publicaram a DFC em 2000 e 2001. O EBITDA é calculado e, então, comparado com o FCO divulgado para a sua validação empírica demonstrando a sua real eficiência, principalmente por meio do teste de Wilcoxon. Conclui-se que o EBITDA não pode ser considerado como uma aproximação do valor do FCO. Na pesquisa efetuada, das 70 empresas da amostra, apenas 14 apresentaram diferenças entre mais ou menos 10% entre o EBITDA e o FCO.