Este artigo teve por finalidade verificar se as companhias abertas listadas nos Níveis 1 e 2 de Governança Corporativa na Bovespa, que remuneram seus executivos por meio de Opções de Ações, apresentam evidências de maiores níveis de gerenciamento de resultados. A hipótese desta pesquisa é que existem evidências de maiores níveis de gerenciamento de resultados nas companhias abertas brasileiras em que os administradores recebem incentivos por meio de Opções de Ações. Para tanto, foi realizada uma pesquisa empírica, utilizando-se da metodologia positiva, sendo que as informações necessárias para a pesquisa foram obtidas dos bancos de dados da Economática, compreendendo os anos de 1995 a 2004, e foram empregados três modelos para estimar o nível de gerenciamento de resultados, sendo eles: Modelo De Jones, modelo De Jones modificado e o modelo KS. Os resultados da pesquisa empírica demonstraram que não há evidências de maiores níveis de gerenciamento de resultados em empresas que remuneram seus executivos por meio de Opções de Ações em relação àquelas que não remuneram seus executivos por meio de Opções de Ações, portanto a hipótese não foi confirmada. |