Resumo: Procurou-se, na pesquisa, avaliar as possíveis causas para o fenômeno da falência de empresas, pressupondo-se como sendo de origens externa e interna. O estudo buscou identificar como as causas externas (foco), representadas por variáveis macroeconômicas, se relacionam com a falência empresarial (Taxa de Falência). A relação foi estabelecida a partir da Taxa de Falência no estado de Minas Gerais e das séries históricas das variáveis macroeconômicas utilizadas (PIB, M2, Selic, IPCA, Novas Empresas e Tributos), no período de janeiro de 1995 a maio de 2005. As relações mostraram, como previsto nas hipóteses levantadas, que as alterações na economia explicaram as variações na Taxa de Falência com uma defasagem de tempo (Lag-time), de médio ou de longo prazo (para a maioria das variáveis econômicas). Taxa de Juros (Selic), Novas Empresas e a Inflação (IPCA) tiveram maior impacto, com participação significativa, também, da Carga Tributária (Tributos), variável desenvolvida neste estudo. Assim, a hipótese de que a probabilidade de falência também seja em função da macroeconomia e das suas variações foi analisada, testada e corroborada. Assim, traz esse estudo uma nova abordagem para a pesquisa sobre o fenômeno, contribuindo para o desenvolvimento e ampliação da pesquisa nessa área. |