Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Contabilidade e Atuaria FEA/USP FIPECAFI - Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras Anais do 8º Congresso USP de Controladoria e Contabilidade
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Clique para abrir o trabalho de código 393, Área Temática: Mercados Financeiros de Crédito e de Capitais

Código: 393

Área Temática: Mercados Financeiros de Crédito e de Capitais

Título: Impacto do Gerenciamento de Resultados no Retorno Anormal: Estudo Empírico dos Resultados das Empresas Listadas Na Bolsa de Valores de São Paulo - Bovespa

Resumo:
Este estudo tem como finalidade verificar o impacto do Gerenciamento de Resultados nos Retornos Anormais das empresas brasileiras de maior liquidez listadas na BOVESPA no período de 1999 a 2005. A pesquisa analisa o gerenciamento de resultados das empresas, por meio dos modelos de Kang e Sivaramakrishnan (1995) e Leuz (2003), confrontando os resultados com os retornos anormais (Modelo de Mercado) das empresas na data de divulgação dos balanços. A classificação da amostra foi realizada por meio das medidas de gerenciamento de resultados (EM1, EM2, EM3 e EM4). Posteriormente, cada empresa recebeu pontuação independente que varia de 1 a 40 em cada uma das métricas de gerenciamento e ordenadas do maior para o menor nível, de acordo com o grau de gerenciamento de resultados. Acredita-se que em mercados emergentes, como o brasileiro, a informação fornecida pelas demonstrações contábeis não deve impactar o preço das ações, dessa forma, não haverá retorno anormal. Contudo, ao contrário do que se esperava, os resultados evidenciaram que no Brasil há impacto de forma negativa, ou seja, as empresas gerenciam para diminuir os resultados. Após estas constatações, encontraram-se evidências pouco robustas diante do Modelo KS, de que as acumulações discricionárias no mercado de ações brasileiro impactam negativamente os retornos anormais e anormais acumulados das empresas, mostrando que as empresas gerenciam os resultados para diminuir o lucro. Pode-se inferir que fatores como alta carga tributária existente no Brasil e a obrigatoriedade nas distribuições de dividendos possam influir em tal resultado.

 

 
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