Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Contabilidade e Atuaria FEA/USP FIPECAFI - Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras Anais do 8º Congresso USP de Controladoria e Contabilidade
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Anais do 8º Congresso USP de Controladoria e Contabilidade
 
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Código: 545

Área Temática: Controladoria e Contabilidade Gerencial

Título: Uma Revisão do Status da Prática de Contabilidade de Custos no Cenário Brasileiro: Evidências Empíricas de Pesquisas Regionais e Nacionais Interpretadas Sob O Enfoque da Velha Economia Institucional

Resumo:
Estuda as características identificadas nos estudos sobre práticas de contabilidade de custos realizados no cenário brasileiro e os interpreta sob o enfoque da OIE. Realizou-se pesquisa bibliográfica e levantamento das pesquisas sobre práticas de contabilidade de custos, e análise descritiva dos resultados. Constatou-se que diante das diferentes regiões em que as pesquisas foram empreendidas, diferentes setores econômicos e outras peculiaridades, os resultados indicam que as práticas contábeis gerenciais tradicionais predominam, mesmo com a evolução social, política, científica, tecnológica, educacional, argumentos comuns da Teoria Econômica Neoclássica para justificar a necessidade de as organizações empreenderem mudanças nos seus sistemas gerenciais. As “modernas” práticas carecem de evidências empíricas que indiquem utilização mais expressiva no cenário nacional. Infere-se que a implementação de novas práticas gerenciais não pode ser entendida somente pela racionalidade da abordagem neoclássica, prática predominante nas pesquisas analisadas. Conclui-se que a prática contábil gerencial pode ser melhor entendida como o resultado de processos (evolutivos) onde os hábitos e rotinas empreendidos dão coerência e significado à conduta organizacional por procedimentos institucionalizados convertendo-se com o tempo em uma parte aceita da atividade organizacional, inquestionável, segundo as disposições da OIE, contrário ao processo de mudança revolucionário (crítico) da economia neoclássica.

 

 
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