Resumo: As organizações passam continuamente por processos de mudança e flexibilizações. A busca por melhores resultados é freqüente nos mercados, cada dia mais competitivos. Esta competição leva as organizações a aprimorarem suas estratégias, planejando, definindo claramente seus objetivos e principalmente engajando todos na busca destes resultados. É imprescindível utilizar modelos de remuneração que motivem os colaboradores nestes objetivos, direcionando suas atitudes e comportamentos às estratégias organizacionais, e este é o papel da remuneração variável. Este artigo tem por objetivo identificar dentre as sociedades anônimas de capital aberto, localizadas nos Níveis 1 e 2 de Governança Corporativa e Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) a expressão “remuneração variável” buscado a evidenciação da política de remuneração variável adotada nos anos de 2004 a 2007. Os informativos analisados são as notas explicativas e os relatórios de administração, totalizando 875 relatórios de 157 companhias diferentes. A pesquisa mostrou que somente 27,38% das companhias abertas dos níveis 1 e 2 de Governança Corporativa e Novo Mercado utilizaram seus relatórios para a divulgação de informações referentes à política de remuneração variável, mas que este número vem crescendo com o passar dos anos e que a evidenciação se mostrou mais presente no Nível 2 de Governança Corporativa no ano de 2006. |