Resumo: Em 2005, Ohlson e Juettner-Nauroth desenvolveram um modelo de lucros e dividendos denominado modelo OJ como o ponto central para explicar o crescimento dos resultados. O modelo está baseado no crescimento anormal dos lucros. Esse modelo difere do modelo anterior de Ohlson (1995) que se baseou nos lucros residuais (RIV), e durante uma década foi o foco de diversos estudos na pesquisa contábil, pois aproxima os dados contábeis da avaliação de empresas. A reduzida literatura nacional sobre o modelo OJ demonstra que ainda não foi dado o devido destaque ao tema no Brasil. Visando proporcionar uma visão didática dos modelos, este trabalho tem por objetivo analisar criticamente a aplicabilidade do modelo proposto por Ohlson e Juettner-Nauroth em 2005, buscando resposta para a seguinte questão: “Como se aplica o modelo Ohlson e Juettner-Nauroth (2005)?”. Para tanto, discorreu-se sobre os pressupostos do modelo Ohlson e modelo OJ, ressaltando as principais diferenças entre eles. Quanto aos procedimentos metodológicos, utilizou-se a pesquisa bibliográfica para análise dos pressupostos e uma pesquisa qualitativa para demonstração da aplicação do modelo OJ. Como resultado, o trabalho mostra que para aplicação do modelo OJ é necessário que os pressupostos sejam seguidos sob pena de invalidação da utilização do modelo, concluindo pela não aplicação em qualquer tipo de empresa. |