Resumo: O objetivo desta pesquisa foi verificar se existe diferença significativa entre o nível de conservadorismo em decisões contábeis de contadores e de profissionais de outras áreas. Buscou-se resposta para a questão: Existe diferença significativa entre o nível de conservadorismo em decisões contábeis de contadores e de profissionais de outras áreas? A hipótese geral foi que o conservadorismo é característica inerente ao indivíduo e, portanto, não existe diferença significativa entre o nível de conservadorismo em decisões contábeis de contadores e de profissionais de outras áreas. Destacam-se duas variáveis respaldadas pelo conservadorismo: formação acadêmica e treinamento teórico em conservadorismo contábil. A coleta de dados ocorreu entre junho e setembro de 2011, em turmas de especialização de Ciências Contábeis, Direito e Pedagogia. A amostra totalizou em 483 indivíduos (142 do grupo de controle e 341 do experimental). Os participantes foram submetidos a duas situações envolvendo reconhecimento de ativos. As decisões foram tomadas acerca do nível de concordância com o julgamento apresentado em cada situação. A análise fatorial e o Qui-quadrado foram utilizados na análise dos dados. A escala usada para a mensuração das variáveis foi avaliada quanto aos aspectos da dimensionalidade, confiabilidade e convergência. Em geral, os achados deste estudo corroboraram com o observado na teoria de que o conservadorismo é uma característica inerente ao ser humano, pois os resultados das respostas dos grupos de controle e experimental no pré-teste evidenciaram que os profissionais de outras áreas, antes da manipulação do treinamento, apresentaram nível de conservadorismo estatisticamente semelhante ao dos contadores. |