Resumo:
A gestão de risco tornou-se um tema de relevância internacional depois de várias crises e consequentes ajustes regulatórios que surgiram na tentativa de impedi-los. No entanto, o conceito de “risco” sempre foi problemático, consequentemente, a sua gestão. Este trabalho tem como objetivo investigar como as posições paradigmáticas podem ter influenciado em problemas práticos relacionados à implementação dessa ferramenta de gestão. Para isso, foi realizada uma análise crítica das posições paradigmáticas, assim como, posicionamentos ontológicos e epistemológicos adotados em pesquisas sobre risco e gestão de riscos. Examinamos as contribuições e as limitações que paradigmas, como o positivismo e o construcionismo, acarretaram para as pesquisas sobre este tema e possíveis soluções derivadas de uma abordagem pós-estruturalista para futuras pesquisas e práticas de gestão de risco. Observou-se que o conceito regulamentar e financeiro de risco ignora grande parte da complexidade e dinâmica presente no processo de tomada de decisão sobre futuros incertos. Assim, esta pesquisa apresenta alternativas que podem ser exploradas na implementação e desenvolvimento desta gestão ponderando-se contextos organizacionais específicos. |
