O presente trabalho mediu os reflexos da anomalia Efeito Tamanho na Bolsa de Valores de São Paulo. Considerou um período de pesquisa superior a 05 anos, de 1996 a 2003, para perceber a influência do efeito. A metodologia utilizada permitiu comparar retornos médios mensais de carteiras formadas com ativos diferentes sob o aspecto valor de mercado, indicador utilizado como parâmetro de tamanho, e contou com resultados disponibilizados pelo Wilcoxon Rank Sum Test, com significância de 5%. Num segundo momento, contou com a apuração dos coeficientes de correlação das carteiras, com os valores de mercado substituídos por variáveis binárias, e verificados pelos Testes T e F com significância de 5%. Os resultados evidenciaram haver, conforme pesquisas anteriores, reversão de retornos entre ações de grandes e pequenas corporações, além da tendência positiva de se ter melhores retornos com ativos de elevado tamanho, especificamente em períodos conturbados da economia. Uma importante observação colhida dos números referentes às diferenças de retornos médios é que se pôde constatar, no período estudado, relevante relação entre tamanho de empresa e disparidade de retorno. Um aumento das diferenças entre ativos grandes e pequenos provoca efeito similar nas diferenças de retornos. |