| O objetivo precípuo deste artigo é demonstrar a possibilidade que o Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI, criado pela Secretaria do Tesouro Nacional em conjunto com o SERPRO, tem de, mediante consultas especializadas, permitir a mensuração do custo, operação esta, que não é realizada hoje, na maioria dos órgãos da Administração Pública. Para tanto, neste estudo, foi realizada uma coletânea de informações orçamentárias do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – MPDFT no exercício de 2003, que por possuir o seu orçamento já disposto na forma de plano interno e ação, facilitou este tipo de análise. Para a base de dados, foi usado como ponto de partida os planos internos de maior representatividade no contexto orçamentário, bem como aqueles que possuíam maior diversidade de natureza da despesa, permitindo assim, o confronto entre os valores que são simplesmente despesa, e os valores que são realmente custo. Foram adotadas as regras básicas da contabilidade, aplicando-se a devida depreciação aos materiais permanentes, como forma inclusive, de avaliar nesta situação especial, os valores relacionados ao custo no período. Utilizou-se também, no caso dos materiais de consumo a “velha” premissa de que o estoque final é igual ao estoque inicial do exercício (estoque final do exercício anterior), somando-se as compras e subtraindo-se as vendas (baixas de estoque), esta é uma forma de se chegar ao material consumido no período que nada mais é do que o custo propriamente dito. Finalmente foi realizada a transferência desses resultados para uma planilha do Microsoft Excel, e procedida a total análise dos dados obtidos de custos em relação à informação já “pronta” de despesas realizadas no SIAFI. |
