RESUMO
Código: 172
Área Temática: Mercados Financeiros de Crédito e de Capitais

 

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A Relação Entre A Performance e A Taxa de Performance, Cobrada Ou Não Pelas Instituições Administradoras dos Fundos de Ações Ativos Brasileiros: Uma Abordagem à Luz da Teoria de Agência
 
Este trabalho procurou, sob a perspectiva da Teoria de Agência, investigar se existe relação entre a taxa de performance, cobrada ou não pelas instituições administradoras dos fundos de investimento e a performance (risco x retorno) desses fundos. De forma específica, buscou-se verificar se o rendimento, a volatilidade e a performance dos fundos de investimento que cobram taxa de performance é maior que o rendimento, a volatilidade e a performance dos fundos não cobram essa taxa. Para tanto, este trabalho foi desenvolvido a partir de uma pesquisa bibliográfica e, com base em uma pesquisa quase-experimental (ex-post facto), foram feitas investigações empírico-analíticas, a fim de relacionar a Teoria de Agência aos Fundos de Ações Ativos brasileiros. No entanto, de acordo com os resultados obtidos, por meio da utilização de testes estatísticos, verificou-se que não há evidências para apoiar a afirmação de que a taxa de performance, cobrada ou não pelas instituições administradoras dos Fundos de Ações Ativos brasileiros tenha relação com a rentabilidade, com a volatilidade e com a performance desses fundos, pois as decisões que maximizam a riqueza dos investidores não, necessariamente, aumentam os ganhos do gestor e dos funcionários desses fundos.