A Teoria das Restrições (TOC) e o Custeio Baseado-Em-Atividades (ABC), embora opostos em seus fundamentos básicos, podem se conciliar em estudos de integração que buscam mostrar que a TOC-ABC integrado é superior à TOC sozinha ou ao ABC sozinho.
No que se refere a essa integração, um grupo de autores (Campbell,1992; MacArthur, 1993; Holmen, 1995; e Fritzsch, 1997) defende que a diferença entre essas duas metodologias é uma questão de horizonte de tempo: Teoria das Restrições para o curto-prazo e o Custeio Baseado-Em-Atividades para o longo-prazo. O presente trabalho tem por objetivo mostrar, através de uma ilustração numérica, as considerações desse grupo de trabalhos.
Para tanto, a tomada de decisão da Teoria das Restrições é comparada com o Custeio por Absorção Tradicional, com o Custeio Baseado-Em-Atividades, e com o Custeio Variável. A análise dos dados obtidos permite confirmar que a Teoria das Restrições apresentou melhor resultado que as demais técnicas no curto-prazo. No longo-prazo, contudo, onde as capacidades não-usadas podem ser utilizadas em sua plenitude, não existindo, pois, restrições internas, o Custeio Baseado-Em-Atividades mostrou ser a técnica que conduz ao melhor resultado.
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