RESUMO
Código: 1
Área Temática: Controladoria e Contabilidade Gerencial

 

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Deficiências dos Sistemas de Controle Interno Governamentais Atuais em Função da Evolução da Economia
 
Os inúmeros casos atuais de fraude e malversação de dinheiro público continuam abalando a confiança e a credibilidade da população com relação às instituições públicas brasileiras, principalmente no que diz respeito aos seus sistemas de controle internos. Tais sistemas fornecem garantia apenas razoável de que os objetivos da organização serão atingidos, pois dependem das condições de inexistência de conluio entre empregados, de eventos externos, que estão além do controle de qualquer organização, e de uma relação custo-benefício favorável. Argumenta-se que a Nova Economia, caracterizada por cenários de turbulências e incertezas, impactou as referidas condições de garantia dadas pelos controles internos e fez surgir deficiências. Mediante revisão da literatura, são apresentados uma fundamentação teórica, as características dos sistemas de controle interno da administração pública brasileira e da Nova Economia, e o “estado da arte” em sistemas de controles internos. Conclui-se que os sistemas de controles internos da administração pública brasileira continuam focados nos aspectos formais e legais e atuam a posteriori em atividades de correição. Conseqüentemente, não estão agregando valor às organizações, que necessitam ter uma postura proativa para enfrentar um ambiente de riscos e incertezas. Logo, é desenvolvida então uma análise para se chegar a conclusões e apresentar a sugestão da incorporação da gestão de riscos aos sistemas de controle interno das organizações públicas brasileiras.