RESUMO
Código: 198
Área Temática: Mercados Financeiros de Crédito e de Capitais

 

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Estrutura de Propriedade no Brasil: Evidências Empíricas no Grau de Concentração Acionária
 
Este estudo investiga se existem diferenças de rentabilidade (crescimento da receita e retorno sobre o patrimônio líquido), valor de mercado, estrutura de capital, risco (instabilidade do mercado) e tamanho do ativo em relação ao grau de concentração acionária de empresas brasileiras não-financeiras, listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, entre os anos de 1997 a 2001. Em termos de procedimentos o grau de concentração acionária foi dividido em três categorias, conforme proposta de Pedersen e Thomsen (1997) – dispersa, dominante e majoritária – e analisaram-se as diferenças das variáveis investigadas entre essas categorias, pelos métodos estatísticos de Análise de Variância (ANOVA) e o Teste de Kruskal-Wallis. Os resultados indicam que não há diferença significativa entre valor de mercado, estrutura de capital, tamanho do ativo e rentabilidade do patrimônio líquido em relação ao grau de concentração acionária, entretanto constataram-se diferenças estatísticas significativas entre crescimento da receita e instabilidade do mercado, com o grau de concentração acionária. Conclui-se, com a metodologia empregada, que em mercados instáveis há maior concentração de propriedade e pela relação de dependência entre performance e concentração de propriedade.