O custeio baseado-em-atividades (ABC) tem sido criticado por sua incapacidade de atender decisões de produção baseadas no curto-prazo pelo que é considerada como uma sistemática de alocação de custos para o longo-prazo. A teoria das restrições (TOC) tem igualmente sido criticada por incorrer em erros no longo-prazo pelo que é considerada a sistemática a ser usada no curto-prazo. O presente trabalho analisa, através de ilustração numérica, o modelo de custeio ABC (tradicional), o modelo da TOC, e um terceiro modelo de ABC com enfoque no gerenciamento das restrições (aqui chamado de ABC com TOC). Considera-se, nessa pesquisa, as operações que ocorrem na empresa no horizonte de tempo de curto-prazo, de longo-prazo e na integração entre ambas. O trabalho conclui que o modelo da TOC é o que otimiza os resultados no curto-prazo; o modelo ABC tradicional é o que otimiza os resultados no longo-prazo; e o modelo ABC com TOC é o modelo a ser usado na integração entre os limites do curto-prazo e de longo-prazo, em que uma ou mais das atividades de suporte e produção da firma tem capacidade limitada no longo-prazo. O trabalho ainda faz uma análise das estratégias de marketing a serem utilizadas com relação às operações dos produtos mais lucrativos, ao planejar a passagem do curto-prazo para o longo-prazo. |