O artigo apresenta um sistema classificador híbrido, baseado na metaheurística dos algoritmos genéticos de Holland (1975) e na matemática difusa de Zadeh (1965), do ciclo de vida das organizações na visão de Adizes (1999). Parte-se do princípio de que cada fase (Infância, Toca-toca, Adolescência, Plenitude, Estabilidade, Aristocracia e Burocracia) pode ser descrita por meio de cromossomos pentaplóides difusos e que o encadeamento dos ciclos é parte de uma evolução, que acompanha as empresas desde as dificuldades em seu surgimento, sua robusta genética na plenitude e seu frágil genótipo de fim de carreira que as levam a extinção. Foram pesquisadas 27 empresas, previamente classificadas com base nas respostas aos questionários e checadas por meio da análise discriminante. Construíram-se também empresas virtuais com o atributo de pureza genética para cada fase. Estas empresas virtuais ajudaram no cálculo da distância genética para com as empresas pesquisadas. Como resultado obteve-se a classificação correta de 14 empresas (51,85%) em cada grupo de análise, 8 empresas (29,63%) de classificação imediatamente lateral, uma empresa distanciada a duas fases da classificação dada a priori e 4 empresas (14,81%) com classificação distorcida da inicialmente atribuída. Conclui-se pela confirmação de que o comportamento organizacional operacionaliza a evolução genética da empresa e o mecanismo de avanço está fundado sobre os subsistemas da autorância, teleológico e recompensa (ADIZES, 1999), tal como é percebido na seleção/evolução das espécies. |