Resumo: Partindo-se do pressuposto de que sociedades cooperativas possuam tratamento tributário benéfico em comparação às sociedades comerciais em geral, este estudo busca testar a hipótese de que, no período entre 2000 e 2005, a riqueza criada pelas respectivas entidades e distribuída ao Governo possa diferir em função de peculiaridades jurídicas quanto à constituição e fim. Os testes utilizados foram Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. As variáveis utilizadas nos testes de médias foram os percentuais de riqueza gerada distribuída ao Governo, sob a forma de impostos, taxas e contribuições, calculados a partir da Demonstração do Valor Adicionado. Neste estudo, foram consideradas as sociedades cooperativas agropecuárias e sociedades não-cooperativas agropecuárias. O resultado de Mann-Whitney revelou que, em quatro (2000, 2001, 2002 e 2004) dos seis anos analisados, não houve evidências para rejeitar que os percentuais sejam idênticos nesses anos. E o teste de Kruskal-Wallis demonstrou não haver indícios para inferir que as médias sejam diferentes ao longo dos anos.
Palavras-chave: cooperativas agropecuárias, Demonstração do Valor Adicionado, carga tributária |