Resumo: A avaliação do desempenho organizacional é um tema em crescente discussão no âmbito da Academia e no meio empresarial. A disponibilidade de formas de se mapear a performance social é um elemento fundamental para a busca da perenidade e da sustentabilidade das organizações. A utilização de mão-de-obra, em especial os aspectos relativos ao emprego de mulheres, negros, deficientes e o número de acidentes de trabalho fazem parte do cotidiano do meio empresarial. Nenhuma organização hoje consegue obter sucesso isoladamente e a sociedade, cada vez mais organizada e atenta à conduta das empresas, exige mais informações detalhadas e precisas sobre os relacionamentos correntes entre o meio empresarial e seu ambiente. Neste contexto, esta pesquisa tem por objetivo avaliar o desempenho social de seis grandes empresas siderúrgicas no Brasil, tendo como base variáveis sociais internas destas empresas, obtidas nos balanços sociais disponibilizados no modelo IBASE no período de 2003 a 2005. A metodologia utilizada é a Análise Envoltória de Dados (DEA) na parte quantitativa, complementada por uma avaliação qualitativa. Das variáveis elencadas, três farão parte da modelagem DEA quantitativamente e o restante, por falta de continuidade de disponibilização, foi tratado de modo qualitativo. Os resultados do estudo mostram que a CST e a Usiminas foram eficientes em 2003, a Usiminas conseguiu resultado máximo em 2004 e a CST alinhou desempenho superior em 2005. A parte quantitativa também revelou que são elevados os esforços a serem feitos para se alcançar a eficiência, em especial na variável de acidentes de trabalho. Na parte qualitativa, são reiterados os argumentos de descontinuidade e falta de padronização dos balanços sociais. |