A avaliação de ativos a valores de entrada, pelo custo histórico ou custo original, sofre defasagem com o passar do tempo, tornando os valores irreais frente ao mercado e de pouca utilidade para a tomada de decisões dos gestores. Uma alternativa para diminuir o impacto da defasagem sobre os ativos não correntes, que são os mais sensíveis a este fato, é a avaliação ao custo corrente ou valor de mercado. A legislação brasileira permite às empresas, a alternativa de procederem a reavaliação de seus ativos ao valor de mercado, assim, algumas empresas fazem reavaliação dos ativos não correntes e outras não, com isso a comparabilidade entre as empresas fica prejudicada. Pode-se destacar como ponto forte da reavaliação, o fato de que os valores do ativo permanente estarão mais próximos da realidade e como conseqüência ocorre também uma valoração no patrimônio líquido, proporcionando indicadores de desempenho mais reais. Os indicadores de desempenho são uma forma de comparar as empresas, demonstram de forma abrangente a situação econômico-financeira das empresas. No entanto, o fato da reavaliação ser procedimento alternativo gera diferenças significativas entre os indicadores das empresas que fazem reavaliação e os indicadores das que não fazem. |